Ouvimos e vemos muitas notícias a falar do excesso de plásticos no planeta. Grande parte vem dos produtos usados pela mulher durante a sua menstruação. E cada vez mais as mulheres preferem usar outras alternativas para substituir absorventes higiênicos. Nesse período, esses produtos têm sido usados para manter a higiene. No entanto, cada vez mais meninas procuram alternativas durante as cólicas menstruais para que possam cuidar de seus hábitos de higiene usando soluções mais amigas do ambiente.
Nos nossos dias ouvimos falar muito sobre a poluição dos plásticos. Um dos exemplos do uso excessivo dos plásticos são os pensos higiênicos e os tampões para a higiene feminina. Muitos dos tampões e pensos higiénicos começaram a incluir plástico no seu design básico em meados do século XX – algumas vezes por razões de "melhoramento" do design, mas muitas vezes por questões mais triviais.
Com estes “avanços” os tampões utilizam o dobro do plástico. Estes são embalados em plástico, envoltos em aplicadores de plástico, com fios de plástico e muitos até incluem uma fina camada de plástico na parte absorvente. Depois de usados vão parar ao lixo e esse acaba por parar no mar.
Só em 2018, nos EUA, foram vendidos 5.8 mil milhões de tampões e, ao longo de uma vida, uma mulher usa entre 5.000 e 15.000 pensos higiénicos e tampões e a grande maioria acaba em aterros sob a forma de lixo marinho. A produção dos pensos e das suas embalagens lança no ambiente grandes quantidades de dioxinas, um produto altamente tóxico.
Os pensos recicláveis são uma das opções pelas quais muitas usuárias mais ecológicas optam. Estes pensos são feitos de tecido, com materiais muito absorventes e que podem ser lavados na máquina de lavar. Estes pensos são muito mais ecológicos e duram mais tempo, podem durar entre 6 a 8 anos se forem bem estimados.
Outra das alternativas é o copo menstrual. O copo menstrual é o método alternativo mais popular. O seu uso é simples e é económico, uma vez que, bem cuidado, pode durar até 10 anos. É composto de um material que não contém nenhuma substância tóxica e ajuda a prevenir infecções e alergias. Tal como indica o nome, tem a forma de um copo, muito suave ao tacto e flexível, que se introduz na vagina onde recolhe o sangue sem absorvê-lo.
Outra alternativa é a esponja menstrual. As esponjas menstruais absorvem o fluxo menstrual. Como são flexíveis adaptam-se bem às paredes vaginais. São reutilizáveis e limpam-se com água e sabão neutro. Devem ser lavadas a cada uso pois devido à sua porosidade podem conter microorganismos no seu interior e produzir infecções. Têm capacidade semelhante à de um tampão, e não devem permanecer na vagina mais de 6 horas. Atualmente é um método pouco conhecido, mas que se está a tornar popular entre as raparigas.
Ainda podemos utilizar as cuecas absorventes As cuecas absorventes são uma invenção bastante recente. Estão feitas com um material flexível e altamente absorvente, que retém o fluxo e evita que passe para a roupa. Estas peças têm capas absorventes e antibacterianas de modo a que evitem também os cheiros, e existem em diferentes graus de absorção. Lavam-se do mesmo modo que a roupa interior e são reutilizáveis.
Embora essas alternativas sejam uma boa alternativa para os produtos cheios de plástico, não nos podemos deixar por aqui. Para termos uma boa higiene íntima devemos:
· Lavar a região externa da vagina usando um produto íntimo próprio;
· Optar por roupa interior de algodão;
· Consultar um ginecologista caso perceba que existe uma anormalidade;
· Limpar-se sempre da frente para trás, a fim de evitar a propagação de bactéria.
Depois de sabermos que muito do plástico no oceano vem do lixo feminino usado na menstruação, percebemos porquê que é tão importante “ir com a moda”. A moda neste caso é deixar os pensos e tampões descartáveis e começar a usar pensos reutilizáveis, copos de menstruação, esponjas menstruais ou cuecas absorventes. Depois de estares informada já podes fazer melhor as tuas escolhas. Ficamos à espera!
Feito por Beatriz Costa, Leonor Santiago, Iris Sacramento, Lara Machado e Luana Antunes.
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